Lançamentos – 09.03

Nos lançamentos da semana, novos títulos de Espiritualidade, Sociologia e História:

A caminho!: o espírito e a prática das Bem-aventuranças

Autor: Jean-Yves Leloup

R$ 27,00

O que impede ou detém em nós o movimento da Vida que se dá, o Reino de Deus, o Vivente? Geralmente, a emoção, o medo, a angústia (angustia em latim quer dizer: “garganta apertada, estreitada”). As palavras de Yeshua dirigem-se, assim, aos sopros curtos, àqueles a quem falta a vitalidade, os emotivos, os angustiados, todos aqueles que têm medo de viver e de amar. Em marcha! A caminho! Não tenha medo, não se instale, não se acomode em suas emoções, seus medos, suas angústias – são apenas provações, experiências a serem atravessadas. Não se permita deter pelos obstáculos; pelo contrário, que esses sejam ocasiões (kairós) para estimular sua força, sua consciência e seu desejo. “O céu e o seu reino estão em vós”; o céu, ou seja, o espaço que contém todas as coisas; o Infinito está em vós. Deixai-o reinar, brilhar. (Da obra)

Sobre o autor:

Jean-Yves Leloup: doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia; doutor honoris causa pela Universidade de Colombo (Sri Lanka); padre da Igreja Ortodoxa; ex-diretor do Centro Internacional Saint-Baume; tradutor de diversos textos bíblicos a partir do grego e do aramaico; membro da Organização das Tradições Unidas; membro do Ciret (Centre International de Recherches et Études Transdisciplinaires); fundador do Colégio Internacional dos Terapeutas; cofundador da Unipaz, junto com Pierre Weil e Monique-Thoenig; conferencista na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na América do Sul em diversas universidades e institutos de pesquisa em Antropologia Fundamental; autor de dezenas de obras publicadas em diversos idiomas sobre a tradição cristã, bíblica e monacal.

“Alternativas” à prisão: Michel Foucault: um encontro com Jean-Paul Brodeur

Autor: Michel Foucault

R$ 35,00

Em uma conferência dada em Montreal logo após a publicação de Vigiar e punir, Michel Foucault responde a uma pergunta que lhe foi feita: Existem “alternativas” para a prisão? Foucault duvida que a crescente imposição de condições restritivas fora do recinto prisional seja um sinal de ruptura com o encarceramento; na verdade, parece que o progressismo criminoso e o desenvolvimento de técnicas de vigilância caminham lado a lado. Portanto, não se trata tanto de inventar “alternativas”, mas de saber se se deseja difundir ou diminuir o controle social. A leitura retrospectiva de “Alternativas” à prisão, longe de exaurir as questões sobre nossa atualidade criminológica, levanta muitas questões sobre a extensão de uma sociedade civilizada. Textos de Sylvain Lafleur, Toni Ferri e Anthony Amicelle atualizam essa análise. (Trecho da obra)

Sobre o autor:

Michel Foucault, nascido em Poitiers em 1926, formou-se em Filosofia e em Psicopatologia. Ele é conhecido por suas críticas às instituições sociais, principalmente à psiquiatria, à medicina, ao sistema prisional, por suas ideias sobre a história da sexualidade, e por suas teorias sobre o poder e as complexas relações entre poder e conhecimento. Foi, de 1970 a 1984, titular da Cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France. Ativista político, participou dos primeiros movimentos de apoio aos trabalhadores imigrantes e fundou o Grupo de Informação sobre Prisões para dar voz aos presos sobre suas condições de vida. Morreu em Paris, no dia 25 de junho de 1984, aos 57 anos.

A Historiografia como fonte histórica

R$85,00

Organizador: José D’Assunção Barros

Os historiadores, em sua missão de realizar análises sobre sociedades e processos que ocorreram no tempo, trabalham com variados tipos de fontes históricas. Por outro lado, é instigante o fato de que os próprios textos dos historiadores – nos momentos em que estes analisam sociedades e processos históricos do passado – também são interessantes fontes históricas que revelam traços, demandas, perspectivas, interesses e posicionamentos da época do próprio historiador que escreve seu texto. Em poucas palavras, ao escreverem textos sobre outras épocas, os historiadores acabam também revelando muita coisa sobre sua própria época e sobre as demandas de seu tempo e das sociedades em que vivem. Este livro aborda essa peculiar dialética de temporalidades inerente às obras historiográficas. Nele estão reunidos dez ensaios sobre historiadores e realizações historiográficas. Historiadores de todas as épocas, como Plutarco, Voltaire, Thomas Carlyle, Droysen, Alexandre Herculano, Braudel – e ainda grandes panoramas e polêmicas da historiografia, como as diferentes leituras sobre a conquista da América ou a historiografia sobre os povos indígenas brasileiros – são alguns dos temas desenvolvidos pelos autores que, nesta coletânea, unem-se para mostrar que, ao falar de outras épocas, os historiadores terminam por falar também de seu próprio tempo. (Da obra)

Sobre o organizador:

José D’Assunção Barros é historiador e professor-adjunto de História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), além de professor-colaborador no Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui ainda graduação em Música (UFRJ), área à qual também se dedica ao lado da pesquisa em História. Além de uma centena de artigos publicados, trinta dos quais em revistas internacionais, publicou diversos livros dedicados à pesquisa historiográfica, à Teoria da História e aos grandes temas de interesse dos estudiosos da área.