Coleção Reflexões Junguianas

O mundo contemporâneo nos coloca constantemente questões para as quais são necessários olhares plurais. A Psicologia Analítica oferece chaves de reflexão sobre muitas dessas questões. C.G Jung, que contemplou em suas obras um leque vasto de temáticas, já tinha a visão de mundo como uma realidade em que tudo está interconectado e interrelacionado, e compreendia que as muitas faces da existência com suas manifestações refletem padrões arquetípicos e remontam a fenômenos identificáveis na cultura e na história humana coletiva.

A Coleção Reflexões Junguianas tem como objetivo refletir e aprofundar, a partir da perspectiva da Psicologia Analítica, muitas das questões que nos tocam atualmente como indivíduos e sociedade. Criada em 2008, e com a coordenação de Walter Boechat, a coleção conta atualmente com dezenas de títulos, de autores junguianos nacionais e estrangeiros, que experimentam novos caminhos e animam os existentes, alimentando e pavimentando o campo da Psicologia no Brasil.

Listamos abaixo os 10 livros mais vendidos da Coleção Reflexões Junguianas para você conhecer um pouco das obras da coleção!

Em princípio, complexo e símbolo, segundo Jung, coincidem em muitos aspectos, pois ambos se enraízam num núcleo de significado arquetípico e no inconsciente coletivo. Por isto, arquétipo, complexo e símbolo podem, com certa razão, ser usados como “conceitos” intercambiáveis em seu significado intrínseco, como fez Jung.


 A alma precisa de tempo

Neste livro a autora – em vista do aceleramento de alguns processos de vida do nosso tempo – mostra que devemos tomar tempo para o realmente vivo e para aquilo pelo qual vale a pena viver, e também o que significa viver no sentido pleno da palavra.


Suicídio e alma

O autor faz uma análise de questões que levam ao suicídio, como o ódio ao corpo, o sadomasoquismo, a chantagem, a vingança, a agressão. Para James Hillman são importantes as abordagens tradicionais da medicina psiquiátrica, da religião e do direito: segundo essas perspectivas importa salvar a vida a qualquer preço, o suicídio por sua natureza deve ser impedido. Mas também lembra: o suicídio não deve ser apenas visto como “uma saída da vida”, mas como “uma entrada na alma”. Não deve ser tomado apenas de forma literal, mas simbólica, dentro da perspectiva da alma. Também aqui a alma adquire na visão de Hillman uma importância central, ela é o centro da vida psíquica e todo fenômeno psicológico à alma deve ser referido.


O encontro analítico

Este livro trata das experiências humanas reais que são parte inerente da vida psíquica – os sentimentos, sofrimentos, paixões e frustrações – e como eles podem se manifestar no encontro analítico. O autor espera habilitar o leigo culto, assim como o profissional, a compreender realmente o impacto do fenômeno chamado transferência e contratransferência nas pessoas que estão em terapia.


Psique e imagem

Este livro apresenta reflexões em torno das relações entre psicologia junguiana, trabalho analítico e questões culturais relevantes da contemporaneidade. Põe em exame as imagens e o sentido que a psique cria nas condições específicas tratadas em seus capítulos: o problema do consumo, as questões do trabalho, faces obscuras do amor e das emoções, a psicoterapia focada na imagem. Aqui a abordagem da psicologia arquetípica, com sua fina sensibilidade para o mito, a linguagem e a clínica, fornece a perspectiva necessária para o aprofundamento dessas questões.


Uma investigação sobre a imagem

Este livro reúne pela primeira vez os ensaios que James Hillman escreveu sobre a centralidade da imagem psíquica na psicologia arquetípica e em sua concepção de terapia. Essa, inclusive, já foi chamada de “terapia focada na imagem”. São textos paradigmáticos que se tornaram já clássicos (escritos em 1977, 1978 e 1979) e que servem para o praticante da psicoterapia analítica entender de que modo Hillman elabora sua visão teórica a partir do alinhamento de psique e imagem feito por C.G. Jung. A psicologia arquetípica é herdeira dessa tradição que elabora uma fenomenologia da imagem como foco de sua prática.


O animal como símbolo nos sonhos, mitos e contos de fadas

A psicanalista junguiana Helen I. Bachmann descreve com clareza, nesta obra, diversos animais – entre eles o cão, o gato, o cavalo, a abelha, o urso, a vaca, o porco – e o seu significado para o ser humano. Com base nos mitos, contos de fadas e sonhos ela demonstra que os símbolos de animais não apenas marcaram a história da humanidade, mas também podem determinar os processos de desenvolvimento psíquicos do indivíduo.


Paranoia

Hillman corrige a interpretação da paranoia quando acrescenta um novo elemento: a busca do oculto na teologia, na psicologia e, finalmente, na política. Sua interpretação define que o importante na paranoia não é a ausência de alucinações, mas sim a desordem na interpretação dos fatos, além de revelar sua inevitabilidade sempre que vivemos esta busca do oculto.


O irmão

Fraternidade não é unificar diferenças, é diferenciar semelhanças. A experiência da alteridade é inquietante, desafiadora, e começa com o irmão. O campo do Outro é vasto, cheio de prazeres e dores. Tanto do ponto de vista pessoal, quanto do ponto de vista coletivo, as possibilidades do arquétipo fraterno são imensas: solidariedade, companheirismo, amizade, associações, cooperação, entendimento, lealdade, aceitação. Também grandes são suas feridas: rivalidade, inveja, hostilidade, autoritarismo, guerras civis, intolerância, preconceito.


Corpo e individuação

O corpo, expressão mais concreta e objetiva do “ser humano”, nunca antes foi tão passível da nossa própria manipulação, modelagem, e aparente controle. A conscientização do corpo conduz à conscientização do mundo da psique em sua inteireza. O movimento é uma matriz de projeção, sobre a qual a experiência interior pode efetuar-se como imagem. A linguagem do corpo brota de imagens internas e a expressão dessas imagens é importante em nosso desenvolvimento como indivíduos.

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