Cinco sugestões de leitura para celebrar o Dia da Educação
O Dia Internacional da Educação foi estabelecido em referência ao encontro de representantes de 180 países no Fórum Mundial da Educação, que aconteceu no dia 28 de abril de 2000, em Dakar, Senegal.
Separamos cinco sugestões de leitura para celebrar a data.
Confira:
R$ 80,00
Organizador: Daniel Ribeiro de Almeida Chacon
O termo resistência é polissêmico e também na pedagogia de Paulo Freire podem ser encontrados vários sentidos para ele. Um deles, quem sabe o mais radical de todos, é o que diz respeito à sobrevivência. Resistir é lutar para a continuidade da vida e para a qualidade dessa vida. Isso diz respeito hoje à ameaça à vida no nosso planeta, mas também, em um plano mais imediato, à miséria que se acentuou neste tempo de pandemia. Resistir, nesse sentido, é zelar para a continuidade de vida o que – já introduzindo outro sentido de resistência – significa também opor-se às forças necrofílicas, aquelas que negam a possibilidade de reprodução e expansão da vida. Ou seja, a resistência para Paulo Freire compreende uma dimensão proativa, de superar e de transcender as situações limites. Nesse sentido, no ano em que se completa o centenário de nascimento do Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, Daniel Ribeiro realiza, nesta obra, um retorno crítico ao seu legado. A partir dos postulados de sua filosofia da práxis, ou seja, inspirados por uma pedagogia do(a) oprimido(a), manifesta em sua vida e obras, o autor procura encontrar elementos que ajudem na luta histórica e social atual.
Sobre o organizador:
Daniel Ribeiro de Almeida Chacon é professor efetivo e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais – FaE/CBH/UEMG. Detém formação em três áreas, a saber: Filosofia, Pedagogia e Teologia/Ciência da Religião. Atualmente, realiza pesquisas nos seguintes temas: Filosofia Política, Filosofia da Religião e Educação e Direitos Humanos.
R$ 30,00
Autor: Immanuel Kant
Talvez duas invenções dos seres humanos possam ser vistas como as mais difíceis; a saber, a arte do governo e a arte da educação, e apesar disso ainda há controvérsias, mesmo em sua ideia. A educação é uma arte cuja prática tem de ser aprimorada por várias gerações. Cada geração, de posse dos conhecimentos das gerações precedentes, está sempre mais apta a promover uma educação que desenvolva todas as disposições naturais do ser humano proporcionalmente e de forma apropriada, e que assim conduza toda a espécie humana ao seu destino.
Sobre o autor:
Immanuel Kant nasceu aos 22 de abril de 1724 na cidade universitária de Königsberg, pertencente ao então Império da Prússia, hoje Kaliningrado. Ali estudou, aprendeu latim e línguas clássicas, obteve seu doutorado (1755), escreveu, ensinou e passou toda a sua vida. Em 1770, tornou-se professor de Lógica e Metafísica e lecionou durante os 27 anos seguintes, conquistando o afeto e a admiração de seus alunos, que acorriam a Königsberg como a “Meca da Filosofia”. Morreu aos 79 anos de idade, em 12 de fevereiro de 1804. Entre suas principais obras, além da Crítica da razão pura, estão a Fundamentação da metafísica dos costumes, Crítica da razão prática e a Crítica da faculdade de julgar.
Psicopedagogia: desafios e prática no contexto educativo
R$ 45,00
Esta obra tem como objetivo fornecer uma contribuição para educadores e, em especial, para psicopedagogos, e para todos os que se preocupam com a Educação e objetivam uma melhor experiência de aprendizagem de crianças, jovens e adultos.
Organizadores, autores e colaboradores:
Gislene de Campos Oliveira, Lucila Diehl Tolaine Fini, Evely Boruchovitch, Rosely Palermo Brenelli, Acácia Aparecida Angeli dos Santos, Adriana Satico Ferraz, Cláudia Delane Silva de Castro, Danielle Ribeiro Ganda, David António Rodrigues, José Aloysio Bzuneck, Luzia Lima-Rodrigues, Maria Aparecida Mezzalira Gomes, Maria Odete Emygdio da Silva e Marly do Carmo Ferreira Batista Ponce.
Reinventando a educação: diversidade, descolonização e redes
Autor: Muniz Sodré
R$ 88,00
Reinventando a educação não é um ensaio futurológico. É, antes, um repto reflexivo e político à velha pedagogia para que desperte da narcose colonial e assuma as mutações já em curso tanto no mundo do trabalho quanto do comportamento jovem. A reinvenção se dá, assegura Muniz Sodré, como uma disposição e uma reinterpretação abertas à consciência de hoje, assim como um alerta para a evidência de que a educação é a luz no fundo do túnel social, obscurecido pela crise dos valores, pela violência das drogas, pelas ameaças à saúde do planeta e pela retração progressiva das formas propriamente humanas de existência. Aqui está um livro a ser realmente lido e discutido.
Sobre o autor:
Muniz Sodré é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisador (CNPq) e escritor, com dezenas de obras publicadas, que versam sobre mídia e comunicação, cultura nacional, técnicas de texto jornalístico e ficção (novelas e contos), alguns dos quais traduzidos na Itália, Espanha, Argentina e Cuba. É professor-visitante e conferencista em várias universidades estrangeiras.
O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação
Autora: Nilma Lino Gomes
R$ 40,00
A compreensão dos saberes produzidos, articulados e sistematizados pelo Movimento Negro e de Mulheres Negras tem a capacidade de subverter a teoria educacional, construir a pedagogia das ausências e das emergências, repensar a escola, descolonizar os currículos e dar visibilidade às vivências e práticas dos sujeitos. Ela poderá nos levar ao necessário movimento de descolonização do conhecimento. Este trabalho tem como tese principal o papel do Movimento Negro brasileiro como educador, produtor de saberes emancipatórios e um sistematizador de conhecimentos sobre a questão racial no Brasil. Saberes transformados em reivindicações, das quais várias se tornaram políticas de Estado nas primeiras décadas do século XXI.
Sobre a autora:
Nilma Lino Gomes é professora de graduação e pós-graduação da FaE/UFMG, integrante do Programa Ações Afirmativas na UFMG e bolsista do CNPq. Possui mestrado em Educação pela FAE/UFMG, doutorado em Antropologia Social/USP e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra (2006) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR, 2017). Foi reitora pro-tempore da Universidade Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab, 2013-1014), ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2015) e do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos da Presidenta Dilma Rousseff (2015-2016). É autora de diversas obras na área educacional, com ênfase nas relações étnico-raciais, de gênero e educação, formação de professores para a diversidade e Movimento Negro e saberes. Algumas de suas publicações: A mulher negra que vi de perto (Mazza, 1995); Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra (Autêntica, 2006); Um olhar além das fronteiras (org.) (Autêntica, 2007); O negro no Brasil de hoje, em parceria com Kabengele Munanga (Global, 2004); Betina (Mazza, 2009); O menino coração de tambor (Mazza, 2013), entre outras.
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