Lançamentos – 17.04
Nosso futuro é o ciborgue homo deus et machina ou o humano transfigurado, divinizado pelo Infinito que o informa e o contém. A transfiguração é uma metamorfose que passa por uma abertura das portas da percepção, abertura não ao “pós”, mas ao “mais” do que humano. O “Espírito Santo que se une ao nosso espírito” não é uma prótese nem uma inteligência artificial. É a força da primavera que desperta nossos sentidos e faz florescer nossa afetividade e nossa inteligência.
Crer no Deus do amor nos convida a acolher esse esvaziamento que Jesus realiza ao se encarnar, viver, sofrer a paixão e ressuscitar por amor; convida-nos a entrar nessa dinâmica e perceber o quanto somos importantes aos olhos de Deus. Esta obra é uma leitura do amor de Deus na vida de muitas pessoas; é fruto de uma experiência única de ver no coração de quem se ergue ao céu uma força que supera qualquer dificuldade, fazendo brotar em nosso coração a certeza de que Deus nos ama.
Ainda existe em relação ao conceito de poder um caos teórico. Opõe-se à evidência do seu fenômeno uma obscuridade completa de seu conceito. Para alguns, significa opressão. Para outros, um elemento construtivo da comunicação. As representações jurídica, política e sociológica do poder se contrapõem umas às outras de maneira irreconciliável. O poder é ora associado à liberdade, ora à coerção. Para uns, baseia-se na ação conjunta. Para outros, tem relação com a luta. Os primeiros marcam uma diferença forte entre poder e violência. Para outros, a violência não é outra coisa senão uma forma intensiva de poder. Ele ora é associado com o direito, ora com o arbítrio. Tendo em vista essa confusão teórica, é preciso encontrar um conceito móvel que possa unificar as representações divergentes. A ser formulada fica também uma forma fundamental de poder que, pelo deslocamento de elementos estruturais internos, gere diferentes formas de aparência. Este livro se orienta por essa diretriz teórica. Desse modo, poderá ser chamado poder qualquer poder que se baseie no fato de não sabermos muito bem do que se trata.
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