Dia Mundial do Livro: você tem o hábito de ler?
Nesta terça-feira (23), celebramos o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. A data foi instituída pela UNESCO em 1995, com o objetivo de fomentar o hábito da leitura e estimular a reflexão sobre a prática. Coincidentemente, este mesmo dia é marcado pela morte dos autores William Shakespeare e Josep Pla.
O público brasileiro lê, em média, menos de cinco livros por anos, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro. Quando perguntados se gostariam de ter lido mais, 77% do público informou que sim, mas a falta de tempo foi um fator crucial para a baixa na leitura.
Com o dia a dia cada vez mais atarefado, há de se entender o motivo do tempo corrido, mas, vale lembrar os benefícios antes de eliminar a prática da leitura da rotina. Entre outras representações, o hábito de ler traz conhecimento e pode proporcionar atualização e crescimento profissional, ensinar a viver melhor e facilitar a aprendizagem na escola ou faculdade, além de ser uma atividade muito prazerosa.
Para os estudantes, a leitura é capaz de proporcionar outras vantagens, como: aprimorar as habilidades de interpretação de texto, ampliar das capacidades cognitivas para compreensão de ideias e organização de linhas coerentes de pensamento, enriquecer o vocabulário e desenvolver uma visão crítica e aprimorando o poder de argumentação.
De pequeno que se aprende
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria do público que afirmou “gostar de ler”, ou seja, tem o hábito da leitura como um hobby, são de crianças até 13 anos de idade. Ou seja, é importante estimular a prática desde a infância. Assim, será possível formar alunos mais engajados nos estudos, com maior domínio da linguagem, criatividade e concentração.
Além de apresentar às crianças diferentes gêneros literários, um trabalho conjunto entre a escola e os pais é a chave para estimular a leitura. Tanto na sala de aula, quanto em casa, o pequeno deve aprender a importância de ler e ser estimulado a debater os temas lidos, facilitando e ampliando a capacidade de compreensão dos textos.
E a internet?
Vista como a grande vilã na queda da leitura, a internet pode ser uma aliada. Ao contrário da posição inicial de muitos em repudiar o meio, o público pode utilizá-lo para encorpar o hábito de ler. 35% dos entrevistados utiliza a internet para estudar e 32% navega no universo cibernético para aprofundar o conhecimento sobre temas do seu interesse.
Ou seja, o uso da internet pode ir além da leitura de e-books, sendo utilizada para acessar novas tecnologias educacionais e outros sites que proponham atividades interessantes para os alunos e leitores.
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