Lançamentos – 17.02
Os catálogos de Política, Autoconhecimento e História ganham novos títulos essa semana. Confira:
Política como vocação e ofício
Autor: Max Weber
120 páginas
R$ 27,90
O que entendemos por política?
O texto aqui apresentado resulta de uma conferência proferida por Max Weber em Munique no ano de 1919. Aqui ele aborda política como “Beruf”, termo alemão que possui dois aspectos: de um lado, é “vocação”, e de outro é “profissão” ou “ofício”.
Por se tratar, naturalmente, de um conceito vasto, Weber logo foca na definição central de política como sendo a direção ou a influência na direção de uma associação e, especificamente, de um Estado.
A partir da observação sociológica, “política” significaria a aspiração a influenciar a partilha do poder, seja ele entre estados ou no interior de um Estado, entre os grupos humanos nele contidos. Quem faz política aspira sempre ao “poder”, seja ele visto como meio para atingir outros fins (ideais ou egoístas) ou como fim em si mesmo, como “poder pelo poder”, a fim de gozar da sensação de prestígio que ele proporciona.
Política tem, assim, a ver com dominação e inclusive com violência vista como legítima por parte do Estado sobre a população que habita em seu território.
Fazer política por vocação ou por ofício implica, assim, dois modos de ser político, duas visões distintas da função do Estado e do governo, pontos de partida e motivações iniciais distintas que movem aqueles que exercem, no Estado, a função política.
Esta é uma reflexão essencial para a compreensão sociológica da política no Estado moderno.
Sobre o autor:
Maximilian Karl Emil Weber (1864-1920) foi um intelectual, jurista e economista alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Sua influência, no entanto, também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt de Berlim, e, posteriormente, trabalhou na Universidade de Friburgo, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique. Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservada para o estudo do capitalismo e do chamado processo de racionalização e desencantamento do mundo. Mas seus estudos também deram contribuição importante para a economia.
O Socialismo humanista – Edição Bolso
Autor: Che Guevara
152 páginas
R$ 24,90
Nós, socialistas, somos mais livres, porque somos mais plenos; somos mais plenos por sermos mais livres. O esqueleto de nossa liberdade completa está formado, falta a substância proteica e a roupagem; nós as criaremos. Nossa liberdade e sua sustentação cotidiana têm a cor do sangue e estão repletas de sacrifício. Nosso sacrifício é consciente; uma cota para pagar pela liberdade que construímos.
Sobre o autor:
Ernesto Guevara nasceu em Rosário, em 1928 e morreu no ano de 1967 aos 39 anos. Apesar de ter participado diretamente na política durante um período relativamente curto de tempo – de 1955 a 1967 – por causa de suas intervenções decisivas, pelo pensamento que desenvolveu e pelo significado que sua trajetória assumiu, o “Che” – como era chamado, por sua nacionalidade argentina, onde esse é um tratamento usual – representa um dos símbolos do século de maiores transformações e enfrentamento de ideias e de forças que a humanidade já conheceu.
Heróis e maravilhas da Idade Média – Edição de Bolso
Autor: Jacques Le Goff
232 páginas
R$ 39,90
Este livro tem por objetivo insistir sobre a importância do imaginário na história, mas também mostrar que a Idade Média criou heróis e maravilhas destinados a alimentar sonhos a longo termo, na maior parte das vezes através da sublimação das realidades sociais e materiais daquela época: catedrais, cavaleiros, amor, divertimentos e espetáculos, mulheres excepcionais que se situam entre Deus e satã.
Sobre o autor:
Jacques Le Goff, reconhecido mundialmente como um dos maiores historiadores atuais, especialista em História Europeia e Idade Média, herdeiro da Escola dos Anais, foi diretor-honorário na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, em Paris. É autor de mais de vinte obras historiográficas; dentre elas, tem publicado pela Editora Vozes: As raízes medievais da Europa (2006); Uma breve história da Europa (2008); Heróis e maravilhas da Idade Média (2010); Para uma outra Idade Média (2013); A civilização do Ocidente Medieval (2016) e O nascimento do purgatório (2017).
Autor: Alan Watts
152 páginas
R$ 30,00
Nesta obra singular, Alan Watts exibe a inteligência, a ludicidade do pensamento e a simplicidade da linguagem que o tornaram tão popularmente conhecido como intérprete do pensamento oriental para os ocidentais. Baseando-se em uma grande variedade de tradições religiosas, ele apresenta o dilema representado pela busca do verdadeiro eu–“tornar-se o que você é”. Grande conhecedor do Zen, Alan Watts empenha-se nesta obra por sintetizar os principais ensinamentos que permitem ao indivíduo encontrar-se com sua profunda natureza, e o faz abordando tópicos como o desafio de ver a vida sem ilusões e fantasias, “assim como ela é”, a abordagem taoista da vida harmoniosa, os limites da linguagem em face da inefável verdade espiritual e o simbolismo psicológico no pensamento cristão.
Sobre o autor:
Alan Watts (1915-1973) tornou-se mundialmente conhecido como palestrante e autor-intérprete do Zen-budismo e da filosofia indiana e chinesa. Tendo sido reverendo da Igreja Episcopal na década de 1940, abandonou o cargo para estudar na Academia Americana de Estudos Asiáticos (atual Instituto Californiano de Estudos Integrais). Logo conquistou a reputação de ser um dos mais originais filósofos do século XX, tornando-se autor de mais de 20 livros sobre filosofia e filosofia da religião, publicados em muitas línguas e países. Grande palestrante, Watts era presença frequente nas rádios e televisão nos anos de 1960. Faleceu em 1973, mas seus temas atuais continuam presentes em vídeos e citações de fãs que circulam na internet.
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