Cinco livros para mergulhar na história do Brasil

Brasil: nunca mais

Arquidiocese de São Paulo

R$ 126,30

Um grupo de especialistas dedicou-se durante 8 anos a reunir cópias de mais de 700 processos políticos que tramitaram pela Justiça Militar, entre abril de 64 e março de 79. O resumo desta pesquisa está neste livro. Um relato doloroso da repressão e tortura que se abateram sobre o Brasil.

Ativismos no Brasil: movimentos sociais, coletivos e organizações sociais civis: como impactam e por que importam?

Autora: Maria da Glória Gohn

R$ 74,80

Este livro tem um diferencial em relação a outros que já escrevi: o tempo histórico em que ele foi escrito e a maioria dos acontecimentos que são narrados e analisados. Um tempo que afetou e impactou deforma diferente todos os seres humanos: o tempo da pandemia da Covid-19. Não só tempo de incertezas, medo do presente, mas também de busca de caminhos para mudanças sociopolíticas e culturais que possam manter viva a esperança para um futuro diferente. Um futuro que nos livre da barbárie do presente, que contemple novos horizontes, que reflita as mudanças operadas na sociedade, e não simples tentativa de regresso ao passado. Caminhos que iluminem alternativas para um futuro que restitua direitos e dignidades que estão sendo usurpados. Ou seja, um futuro com justiça social, sem desigualdades socioeconômicas, que nos dê esperança e “calma na alma”, como diria um poeta. (Da apresentação)

Sobre a autora:

Maria da Glória Gohn é doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, fez pós-doutorado em Sociologia na New School of University, Nova York, e foi bolsista da Fundação Rockfeller em Belágio, Itália, e na Unesco, no Chile. Fez estágios de pesquisa na Oxford University, UK, e na Columbia University, EUA. É professora titular na Unicamp e professora-visitante sênior da Ufabc. Foi professora-visitante na Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, e na Universidad Complutense de Madri, Espanha. É pesquisadora PQ 1A do CNPq, coordenadora do Comitê de Pesquisa Movimentos Sociais da Sociedade Brasileira de Sociologia. Foi vice-presidente do RC 47 (Social Movements) da ISA (International Sociological Association), membro da Lasa (Latin American Studies Association) e outras associações internacionais. Em 2010 foi incluída no Dictionary of Eminent Social Scientists: Autobiographies, da Fundação Mattei Dogan, em Paris. Publicou dezenas de artigos em revistas acadêmicas no Brasil e no exterior e 22 livros de autoria individual. Dentre eles se destacam: A força da periferia; Mídia, Terceiro Setor e MST; Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo; Manifestações de junho de 2013 no Brasil e praças dos indignados no mundo; Participação e democracia no Brasil: da década de 1960 aos impactos pós-junho de 2013, editados pela Editora Vozes.

Formação social do Brasil: etnia, cultura e poder

Autor: Erivaldo Fagundes Neves

R$ 155,30

Formação social do Brasil – Etnia, cultura e poder articula tópicos temáticos de aspectos originais da formação étnica, cultural e política da sociedade brasileira, desde as origens pré-históricas à Primeira República. Identifica resultados da miscigenação de diferentes grupos étnicos, fundamentais da estratificação social; ressalta contribuições culturais para a constituição dos modos brasileiros de pensar sobre si e os outros; destaca as emoções e sensações humanas; observa modos de agir na busca dos meios de produzir e consumir da população e distingue condutas de gestores públicos e empresariais. Traça como linhas gerais da cultura nacional manifestações de alegria, sociabilidade e generosidade, contrapostas por um jeito manhoso, chistoso e burlesco, sem que astúcias, vadiagens e ilicitudes, praticadas por ínfima minoria da população, caracterizassem o perfil sociocultural brasileiro.

Sobre o autor:

Erivaldo Fagundes Neves: licenciatura em História (Ucsal, 1976), especialização em Conteúdo e Métodos do Ensino Superior (Ufba, 1977), mestrado em História (PUC-SP, 1985), doutorado em História (Ufpe, 2003). Professor-pleno inativo da Universidade Estadual de Feira de Santana. Escreveu vários artigos em revistas universitárias e diversos capítulos em coletâneas. Organizou as obras: Caminhos do sertão: ocupação territorial, sistema viário e intercâmbios coloniais dos sertões da Bahia (Salvador: Arcádia, 2007); Sertões da Bahia: formação social, desenvolvimento econômico, evolução política e diversidade cultural (Salvador: Arcádia, 2011). Escreveu os livros: Uma comunidade sertaneja: da sesmaria ao minifúndio – Um estudo de história regional e local (2. ed. rev. e ampl. Salvador/Feira de Santana: Edufba/Uefs, 2008; 1. ed., 1998); Bambúrrios e quimeras: olhares sobre Lençóis – Narrativa de garimpos e interpretações da cultura (Feira de Santana: Uefs, 2002; em coautoria); História regional e local: fragmentação e recomposição da história na crise da Modernidade (Feira de Santana/Salvador: Uefs/Arcádia, 2002); Estrutura fundiária e dinâmica mercantil: Alto Sertão da Bahia, séculos XVIII-XIX (Feira de Santana/Salvador: Uefs/Edufba, 2005); Escravidão, pecuária e policultura: Alto Sertão da Bahia, século XIX (Feira de Santana: Uefs, 2012); Crônica, memória e história: formação historiográfica dos sertões da Bahia (Feira de Santana: Uefs, 2016).

Ser escravo no Brasil: séculos XVI-XIX

Autora: Katia M. de Queirós Mattoso

R$ 109,30

Publicada inicialmente na França em 1979, Ser escravo no Brasil teve quatro edições em português e uma em inglês antes de ter sua segunda edição em francês. Tornou-se, de fato, uma obra de referência indispensável para quem deseja compreender o Brasil e a escravidão na América. Colocando-se no ponto de vista do próprio africano, mostrando a evolução de suas adaptações no tempo e no espaço, a autora retira do anonimato cativos, escravos e libertados, apresenta todo um povo hábil e trabalhador que soube fazer do Brasil sua nova pátria, sem nunca esquecer-se de sua África sonhada e recriada.

Viagem ao Brasil

Autor: Hans Staden

R$ 44,90

“Aconteceu que os selvagens do lugar tinham se revoltado contra os portugueses, o que dantes nunca fizeram; mas agora o faziam por se sentirem escravizados. Por isso, o governador nos pediu, pelo amor de Deus, que ocupássemos o lugar denominado Garasú, a cinco milhas de distância do porto de Marin, onde estávamos ancorados, e de que os selvagens se queriam apoderar. Os habitantes da colônia de Marin não podiam ir em auxílio deles, porque receavam que os selvagens os viessem atacar.” (Trecho da obra)