Lançamentos – 14.04
Nos lançamentos da semana, novos títulos para os catálogos de Pastoral e Espiritualidade e Mística. Confira:
Os sete pecados capitais à luz da psicanálise
Autor: William Cesar Castilho Pereira
R$ 59,00
304 Páginas
Os sete pecados parecem ter inspirado a brincadeira popular de que “tudo o que é gostoso”, ou faz mal ou é pecado. Mas não se trata só disso. Daí, o que nos importa destacar neste livro é a relação entre cada um dos sete pecados e o que Lacan nomeou de gozo – evidentemente, com base no canônico Além do princípio do prazer, de Freud. O gozo é aquilo que se obtém ao atravessar a barra que limita nossa liberdade, em face da dignidade do outro, dos outros. O autor deixa para incluir essa consideração no último capítulo. Embora “gozo” seja o termo popularmente usado para designar o orgasmo, em Lacan o gozo é aquilo que ultrapassa tanto os prazeres permitidos quanto aqueles os que algumas religiões e diferentes códigos culturais proíbem. Gozo é o que atravessa a barra da castração simbólica que limita nossos excessos. Claro que a menção à teoria lacaniana para abordar o cânone bíblico é extemporânea, mas ajuda a revelar o que sempre esteve ali – ou “aqui”. As perversões flertam com o gozo – e, às vezes, chegam lá. O perverso se coloca em posição de exceção diante da barra que nos limita diante da dignidade e da liberdade do outro. A violência e os ódios, motivadores de outros pecados, também. Faço menção às liberdades extra-acadêmicas a que William Castilho recorre como a de tomar depoimentos de amigos, correndo o risco de ser acusado de falta de rigor. Ora, estamos aqui no campo da moral, das práticas de linguagem e, também, da ideologia. É preciso arriscar. A forma de rigor mais absoluta que conhecemos, como todos sabem, é o rigor mortis. O texto que aqui se apresenta é muito vivo.
Sobre o autor:
William Cesar Castilho Pereira, mineiro, estudou Psicologia e é doutor pela UFRJ. Psicólogo clínico, atuou por várias décadas como professor da PUC-Minas. Foi docente da Faculdade dos Jesuítas (Faje). Assessor em trabalhos comunitários e analista institucional. Assessor da Arquidiocese de Belo Horizonte e do Conselho Episcopal Latino-americano – Bogotá – Colômbia (Celam). Escreveu pela Editora Vozes: Dinâmica de grupos populares, Uma escola no fundo do quintal, Associação de pais e mestres, Nas trilhas do trabalho comunitário e social: teoria, método e prática, Formação religiosa em questão e Sofrimento psíquico dos presbíteros: dor institucional. Pela Editora Imago, escreveu: O adoecer psíquico do subproletariado, e pela Editora Lutador: Análise institucional na vida religiosa consagrada.
Autores: Monja Coen e Anselm Grün
R$ 29,90
144 Páginas
Em meio a uma crise sem precedentes na humanidade, os dois estão unidos nesta obra para fazer um convite: meditar sobre a existência. A pandemia que se espalhou sobre o planeta, atingindo a espécie humana – e somente ela -, nos obriga, no mínimo a uma pausa para reflexão. A uma reflexão sobre o que de fato e essencial. Como colocar-se na existência neste momento? Temos de admitir que não estávamos preparados para tal situação. Ninguém! Mas nela estamos como humanos e e a partir desta condição que podemos refletir. E o que temos na humanidade que possa nos ajudar a pensar sobre a existência? Se por um lado as ciências da saúde estão trabalhando arduamente para apresentar possibilidades de ajuda, por outro lado e necessário que cada qual também descubra ou redescubra a pergunta pela existência a partir de seu modo de sentir e pensar, de sua cultura, de sua tradição.
Sobre os autores:
Monja Coen: Primaz-fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil (2001), Monja Coen Roshi é missionária oficial da tradição zen-budista Soto Zenshu, com sede no Japão. Teve sua formação inicial em Los Ângeles, nos Estados Unidos, e completou o mestrado no Mosteiro Feminino de Nagoya, no Japão, onde praticou como noviça e monja oficial por 12 anos. Atua como monja e mestra dos ensinamentos de Buda, além de escrever e dar palestras em todo o Brasil e em países como Japão, Portugal e Suíça. Abadessa do Templo Taikozan Tenzui Zenji – Comunidade Zen Budista Zendo Brasil –, localizado em São Paulo, orienta práticas regulares de zazen (meditação).
Anselm Grün: Autor reconhecido no mundo inteiro por seus inúmeros livros publicado em mais de 28 línguas, o monge beneditino Anselm Grün, da Abadia de Münsterschwarzach (Alemanha), une a capacidade ímpar de falar de coisas profundas com simplicidade e expressar com palavras aquilo que as pessoas experimentam em seu coração. Procurado como palestrante e conselheiro na Alemanha e no estrangeiro, tornou-se ícone da espiritualidade e mestre do autoconhecimento em nossos dias. Tem dezenas de obras publicadas no Brasil.
Palavras da Bíblia para casais
Autora: Bénédicte Lucereau
R$ 49,00
264 Páginas
Esta obra tem como objetivo apresentar por meio de passagens bíblicas, historias e relatos, conteúdos e situações que falam de casais e para casais. Os textos propostos podem ser meditados individualmente ou a dois. Cada texto e acompanhado de um curto comentário, seguido de questões para refletir e cultivar o dialogo conjugal, ou de uma proposta para realizar uma oração, ou ainda de uma resolução a ser tomada individualmente ou a dois. Este e um livro de cabeceira, no qual Deus fala aos casais, e se dirige a eles na particularidade de sua vocação: o matrimonio.
Sobre a autora:
Bénédicte Lucereau é conselheira conjugal, terapeuta para casais e famílias. Trabalha no setor de psicologia médica na Normandia – França (Cabinet Mots Croisés em Paris). Tem diversas obras publicadas voltadas à família.
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