Débora Pupo
Autora dos livros: Catequese… Sobre o que estamos falando?, Celebrações no itinerário catequético…, Coordenação na Catequese… e Inspiração catecumenal. É também coautora de alguns volumes da coleção “Crescer em comunhão”.
Débora Pupo é Coordenadora Regional da Animação Bíblico-Catequética do Regional Sul 2, da CNBB. Bacharel em Teologia, pela Faculdade Missioneira do Paraná. Mestre na mesma área, formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba, tendo como título de sua dissertação: “Iniciação Cristã e Catequese com adultos: um caminho para o discipulado”.
Conheça um pouco mais sobre a autora na entrevista abaixo!
– Como e quando surgiu a ideia de escrever seu primeiro livro, e qual foi?
Bom, como leitora voraz, sempre quis ser escritora, mas desanimava em pensar na burocracia para conseguir publicar um livro. Em 2017 fui surpreendida com um convite, vindo da Marilac Oleniki (do Editorial de Catequese da Vozes): pensar o projeto de um livro sobre a definição de catequese e que fosse voltado para a formação de catequistas. A base do livro forma palestras e estudos pessoais sobre catequese e assim surgiu “Catequese…sobre o que estamos falando?”. Foi também nesse livro que a história da Castanheira, uma árvore ligada à minha infância, me ajudou a falar sobre catequese e iniciação à vida cristã. Então a ideia surgiu desse convite que recebi em 2017 e o conteúdo era objeto de estudo e trabalho com os catequistas.
– Onde busca inspiração para os temas de seus livros?
Principalmente no trabalho de formação com catequistas e na observação de suas necessidades. Também gosto de dialogar com personagens da literatura. Já aconteceu de estar lendo uma história que parecia não ter relação com a catequese e descobrir uma oportunidade de ampliar a reflexão e falar da fé e da formação cristã de maneira mais fácil e próxima do leitor.
– Qual o maior desafio que a catequese está enfrentando no momento?
São vários, mas um dos principais é a dificuldade de compreender a catequese como processo de formação integral e de apresentar a fé como uma proposta de vida que não tolhe nossa alegria e liberdade, mas nos ajuda a sermos seres humanos melhores.
– Ser catequista requer muita dedicação e preparo. Como e quando decidiu seguir essa vocação?
Sabe aquele jargão “sou assim, desde criancinha”? Pois eu posso dizer que decidi ser catequista desde criancinha. Desde quando acompanhava minha mãe, que era catequista, eu a via sair feliz e tão séria em sua missão que eu dizia: quero ser assim quando crescer! Depois de adulta decidi pela catequese, pois me apaixonei pela oportunidade de anunciar a Palavra de Deus e apresentar a fé como um caminho de vida.
– Qual livro está lendo agora?
Eu sempre estou em duas canoas, tentando me equilibrar entre duas leituras. Então estou com dois livros no momento, um romance da Charlotte Brontë: “Shirley” (um clássico, muito bom!). E o livro do padre Agenor Brighenti: “O novo rosto do Clero – perfil dos padres novos no Brasil“, publicado pela Editora Vozes (recomendo muito a leitura!).
– Poderia indicar para os leitores um livro que marcou sua vida e que vale a pena a leitura?
Foram vários que me marcaram e por vários motivos e dependeria muito do teor de leitura que está em busca. Teve alguns que me marcaram, mas hoje já não tem o mesmo efeito e outro que já não publicam mais, infelizmente. Mas para tentar responder à sua pergunta, deixo dois títulos que me marcaram, melhor três (não consigo escolher mesmo!). Quem sabe desperta um pouco de interesse:
– Os sacramentos da vida e a vida dos sacramentos (Boff, Editora Vozes)
– Jesus: a humanização de Deus (José Maria Castillo, Editora Vozes)
– A humanidade de Jesus (José Maria Castillo, Editora Vozes)
Esses três títulos me levaram a belas reflexões!
Livros da Autora