Lançamentos da Semana

Confira nossos últimos lançamentos:

Aprendizagem autorregulada

Evely Boruchovitch e Maria Aparecida Mezzalira Gomes

A perspectiva da aprendizagem autorregulada concebe o estudante como protagonista de sua própria aprendizagem e tem se mostrado fundamental à educação, à psicopedagogia e à psicologia escolar e educacional. Um dos desafios da agenda de pesquisa nacional acerca da aprendizagem autorregulada é como promovê-la no contexto educativo brasileiro. Nesse sentido, a presente obra descreve práticas e procedimentos que desenvolvem a consciência metacognitiva necessária à autorregulação de docentes e estudantes. Como a temática da aprendizagem autorregulada tem ampla aplicabilidade psicopedagógica no meio educacional, nos diversos segmentos da escolaridade, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Superior, principalmente na formação de professores, os autores desejam compartilhar o conhecimento construído ao longo de anos com o público em geral; particularmente, pesquisadores, professores, educadores, psicopedagogos, psicólogos e estudantes de pós-graduação e graduação, entre outros.

Compreender Maquiavel

Denis Collin

Maquiavel é um pensador difícil de apreender completamente. Defensor da sabedoria do povo, sabe também o quanto uma multidão ensandecida,uma multidão que perdeu qualquer medida, pode ser destrutiva, e convida então quem quiser pensar sobre política a sempre considerar os homens como fundamentalmente maus. Republicano constante, como veremos, ele admite a necessidade da ditadura e não hesita em procurar um “homem providencial”, um príncipe que poderia libertar a Itália – um príncipe que institua uma monarquia que se tornaria republicana. Ele não propõe uma teoria política, por mais simpática, arbitrária e ilusória que seja, como geralmente fazem os utopistas: ele define uma política para tempos de crise, quando o antigo está morto, mas se recusa a morrer, e quando o novo é urgente, mas parece não querer advir.

Pesquisa humanista da alma

Karl Kerényi

Nos estudos mitológicos de Karl Kerényi, o ser humano e suas possibilidades são colocados no centro. As interpretações de Kerényi são humanistas, pois seu ponto de fuga é o ser humano concreto, corpóreo, em meio a mundos mitológicos. Uma pesquisa que se mostra claramente como pesquisa da alma. E todas as dimensões do humano são exploradas no espelho mitológico. Sua única intenção nesta obra era meramente abrir uma brecha no muro que protegia a filologia clássica tradicional. Seu objetivo não era a “pesquisa da alma”, mas, desde “O nascimento de Helena” (1937), a pesquisa mitológica, que na época, estava entregue à degeneração dentro daqueles muros.