Lançamentos – 03.03
Os catálogos de Teologia e Sociologia ganham novos títulos essa semana. Confira:
Autor: Santo Agostinho
R$ 27,60
192 páginas
O título A instrução dos catecúmenos não traduz literalmente o original De catechizandis rudibus, mas respeita o sentido da obra, voltada para a catequese anterior ao batismo. De fato, ao elaborar estas instruções, Santo Agostinho pensava nos que ainda não se tinham decidido a preparar-se para o batismo(chamados catechumeni no Oriente e auditores no Ocidente), e eram, assim, rudes porque careciam dos“ rudimentos da fé cristã”, mesmo que fossem letrados ou cultos nas ciências profanas.
Esta obra sintetiza a pedagogia da fé e oque de melhor a Igreja desenvolveu em sua prática catequética nos primeiros quatro séculos de sua existência. É o mais perfeito documento catequético dos primeiros séculos e retoma a tríplice dimensão da catequese estruturada desde o século III: instrução da fé, introdução na oração litúrgica e conversão dos costumes. Aqui Santo Agostinho revela seu gênio teológico e sua aguda penetração psicológica, dando conselhos e técnicas num tratado simples e breve sobre o modo de conduzir a narração, a arte de exortar e dar preceitos e, inclusive, os meios de evitar o cansaço dos ouvintes com alegria e bom humor.
Sobre o autor:
Santo Agostinho nasceu em Tagasta, hoje Souk-Aras, no dia 13 de novembro de 354. Seu pai era pagão, convertendo-se ao cristianismo pouco antes de morrer. Sua mãe foi Santa Mônica. Estudou em Tagasta, Madaura e Cartago e foi bispo de Hipona. Foi professor de Retórica em Roma e Milão, onde se fez batizar em 387, após ouvir os sermões de Santo Ambrósio. Foi nomeado bispo aos 42 anos, tendo morrido em 28 de agosto de 430, aos 76 incompletos. Prendado de caráter extraordinariamente simpático, Agostinho exerceu uma atração irresistível sobre seus contemporâneos. Seu símbolo é um coração em chamas e o olhar voltado para as alturas.
Autor: Pierre Bourdieu
R$ 55,00
192 páginas
Este é o primeiro volume da publicação do “Curso de sociologia geral”, título que Pierre Bourdieu escolheu para seus cinco primeiros anos letivos no Collège de France. Ele reúne as oito aulas do primeiro ano, apresentadas entre abril e junho de 1982. Os quatro anos seguintes serão publicados posteriormente em quatro outros volumes.
Neste primeiro ano, Bourdieu concentra-se no problema da relação entre a sociologia e o mundo social que ela analisa, mundo já constituído na prática pelos agentes que nele vivem – incluindo os próprios agentes que se posicionam como cientistas sociais. Como gerar classificações propriamente científicas num mundo já classificado na prática? Como essas classificações participam da luta cotidiana dos agentes em seus espaços sociais? Como isso repercute na atividade dos cientistas sociais?
Desenvolvida numa linguagem clara e didática, esta é a base sobre a qual Bourdieu construirá os anos seguintes de seu curso, onde enfocará seus conceitos fundamentais de habitus, campo e capital.
Sobre o autor:
Pierre Bourdieu é um dos autores mais lidos em todo o mundo, nos campos da Sociologia e da Antropologia, e pode ser considerado um dos maiores intelectuais de seu tempo. Filósofo, foi professor na École de Sociologie du Collège de France e autor de centenas de trabalhos, entre os quais destacam-se A distinção, A reprodução (com Claude Passeron), O senso prático e A miséria do mundo. Bourdieu assumiu um papel ativo de apoio à greve dos servidores franceses, em 1995 e 1996, por julgar que ela representava um sinal de resistência do espírito público contra as privatizações. Desde então, posicionou-se fortemente contra a tendência política neoliberal e todas as outras que considerava aparentadas a ela, incluindo a linha de moderação adotada pelos partidos de esquerda que chegaram ao poder na Europa. Grupos movidos por insatisfação semelhante à de Bourdieu amplificaram seus protestos durante a reunião da Organização Mundial do Comércio em Seattle, nos Estados Unidos, em 1999, dando origem ao Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Com suas críticas a uma ordem que considerava excludente, Bourdieu centrou fogo contra os meios de comunicação, que acusava de renderem-se à lógica do comércio e produzirem lixo cultural em larga escala.
Autor: São Cirilo de Jerusalém
R$ 21,60
96 páginas
Considerando a riqueza e importância do pensamento e da tradição teológica da Igreja dos primeiros séculos, os teólogos, catequistas e cristãos em geral dispõem novamente deste tesouro de imenso valor formativo e de grande atualidade: as Catequeses Mistagógicas de São Cirilo de Jerusalém. “Através delas – escreve Dom Fernando Figueiredo no seu prefácio – podemos apreciar o conteúdo de tudo quanto constituía a educação religiosa ministrada aos que se convertiam ao cristianismo. O Credo, detalhadamente comentado, é tido como uma joia preciosa do tesouro teológico da Igreja Primitiva”.
Sobre o autor:
São Cirilo de Jerusalém é uma valiosa testemunha da Tradição antiga e suas Catequeses Mistagógicas refletem a fé católica professada em Niceia e, mais tarde, no primeiro Concílio de Constantinopla. Esta obra tem a riqueza e a importância peculiares do pensamento e da mais pura tradição teológica e das práticas culturais da Antiguidade cristã. Mesmo após tantos séculos, conserva um valor formativo de grande atualidade. Estas Catequeses explicam o culto cristão: o Batismo, a Confirmação, a Celebração Eucarística, com o respectivo rito.
Nada de mais oportuno para os teólogos, catequistas e cristãos em geral de hoje – que tanto discutem e se questionam a respeito de hipóteses e projetos de renovação cristã e eclesial para o nosso tempo – refrescar as ideias, voltando a ler essas fontes do pensamento e da praxe concreta da Igreja Antiga quando a doutrina aprendida tornava-se vida cotidiana e a profissão da fé – que as Catequeses documentam.
Compartilhe nas redes sociais!
Comentários
Seja você a fazer o primeiro comentário!