A História da Editora Vozes


Durante os seus 120 anos de história, a Editora Vozes manteve-se na construção do saber, da religiosidade, da cultura e da cidadania. Fundada em 1901, uma empresa se posiciona de forma empreendedora, mantendo seu compromisso com uma interculturalidade e evangelização.

Sua sede, localizada em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, abriga um moderno parque gráfico, de onde saem mais de 15 publicações mensais, que são distribuídas por todo o Brasil. Presente em todas as regiões do país, a Editora Vozes conta com nove unidades estratégicas de varejo, quatro unidades estratégicas de atacado e sete unidades estratégicas mistas – que concentram as funções de varejo e atacado.

O catálogo Vozes apresenta mais de 2.500 títulos, que contribuíram para a consolidação da marca no mercado editorial de diversas áreas do conhecimento, entre elas: Pedagogia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, Ciências Políticas, Dinâmicas de grupo, Metodologia de ensino e pesquisa, História, Comunicação, Letras, Serviço Social, Ecologia, Saúde, Teologia, Sagrada Escritura, Liturgia, Espiritualidade, Literatura de Autoconhecimento, Franciscanismo e Devocionais. A Editora atua também com publicações na área catequético-pastoral, com obras voltadas para Catequese, Ensino Religioso e Pastoral. Seu editorial conta ainda com os selos Vozes Nobilis, Vozes de Bolso, Vozes de Bolso Literatura e Vozes Acadêmica.

Com uma linha editorial diferenciada, os produtos sazonais são vistos como outro destaque da Editora. São agendas, calendários, o Almanaque Santo Antônio, o Encontro Diário com Deus e a Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, que já é publicada há mais de 80 anos.

História

A Editora Vozes foi fundada em 5 de março de 1901, em Petrópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, sob o nome de Typographia da Escola Gratuita São José e iniciou sua trajetória imprimindo livros didáticos para atender às necessidades da Escola Gratuita São José. O trabalho era feito em uma impressora Alauzet, que foi recuperada graças ao empreendedorismo do Frei Inácio Hinte, fundador da empresa.

O nome atual foi designado em 1911 e teve inspiração na revista de cultura Vozes de Petrópolis, lançada pela Ordem dos Frades Menores (franciscanos), em 1907. Logo após a publicação, o veículo, rapidamente, ganhou notoriedade nos centros acadêmicos e religiosos da época.

Até a década de 1930, a Editora Vozes produzia obras apenas para vendas por catálogo e para escolas, igrejas e livrarias, mas não tinha uma estrutura comercial externa. Para ampliar a base de negócios, foram fundadas as unidades do Rio de Janeiro e São Paulo, nos anos de 1940 e 1942, respectivamente. A abertura da unidade de Belo Horizonte, em 1957, marcou ainda mais a expansão comercial da empresa.

A partir de 1960, a Editora Vozes passou a apresentar uma postura mais empreendedora, correspondendo às necessidades comerciais e expandindo sua presença pelo país. Nessa época, as principais cidades brasileiras começaram a receber suas unidades de negócio e, atualmente, a Editora está presente nas cidades de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Petrópolis, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Goiânia, Recife, Salvador, Fortaleza e Manaus.

Durante a década de 1960, Vozes também abriu seu leque de publicações, acolhendo novos temas, sobretudo ciências humanas e textos de grandes pensadores brasileiros e estrangeiros. Na época, a Igreja Católica realizou o Concílio Vaticano II e a Editora Vozes tornou-se a principal divulgadora do concílio no Brasil.

No contexto político, o país passava a ser governado pelo regime militar, que se estendeu por mais de duas décadas. A Editora posicionou-se contra a ditadura e não teve acesso à audiência da denúncia contra o controle ditatorial.

Após a década de 1990, a Editora Vozes aumentou o número de lançamentos, ampliando significativamente as áreas de abrangência do catálogo. Já no novo milênio, a Vozes passou por novos desafios. Nesta nova fase, a empresa apresenta-se com uma gestão de sistema e dados atualizada e uma estrutura de informação, editora, gráfica, distribuidoras e livrarias ainda mais evoluídas.

1901 – Fundação

Frei Inácio Hinte funda a Tipografia da Escola Gratuita São José, no dia 5 de março. Após a reforma completa, a primeira máquina da tipografia funcionou, inicialmente, para imprimir cartões de visita para a guardião do Convento do Sagrado Coração de Jesus.

1907 – Primeiras publicações

Uma tipografia da Escola decide criar uma revista católica de cultura. Frei Ambrósio, na época assinante do jornal alemão Stemmen der Zeit (Vozes do Tempo), sugeriu “Vozes de Petrópolis”, que foi aceito e dado como de origem atual da Editora. Nesse mesmo ano, a Typographia começa a publicar os primeiros livros. Entre eles, Cecília, que marcou o ingresso da Vozes como editora de músicas. Mais tarde, este é um presente Cecília: manual de cânticos sacros.

1911 – Mudança de nome

Motivados pelo sucesso da revista Vozes de Petrópolis, a Typographia da Escola Gratuita São José muda de nome, passando a se chamar “Administração das Vozes de Petrópolis”.

1912 – Revistas

Fundada a revista Echo Seraphico, que era destinada aos membros das fraternidades da Ordem Terceira. Ficou em circulação até 1958, dando lugar à revista Paz e bem.

1917 – Primeira Guerra Mundial

A revista da Administração das Vozes de Petrópolis suspende suas atividades no contexto da Primeira Guerra Mundial. Vários assinantes, que cancelaram suas assinaturas por não concordarem com a postura da revista, que defendia a posição dos alemães, levaram a Editora à suspensão temporária de sua publicação.

1923 – Crescimento

Apesar de enfrentar um período de turbulências, a Administração das Vozes de Petrópolis continuou crescendo e nesse ano já possuía um amplo catálogo com publicações em áreas variadas.

1927 – Parque Gráfico

Inicia-se o processo de ampliação do parque gráfico. Foi encomendada uma máquina de composição intertype, uma nova máquina de dobrar e mais uma de dourar a fogo. Naquela época era muito comum produzir livros encadernados com o título dourado na lombada. Com o aumento da produção, os administradores das “Vozes de Petrópolis” começaram a investir em divulgação e criaram o Arauto, um jornal bimestral que continha resenhas dos lançamentos das “Vozes” e artigos de reflexão.

1934 – Novo Testamento

Foi lançada a tradução completa do Novo Testamento, versão baseada no texto em grego mais antigo, reproduzido com a maior fidelidade possível o pensamento dos textos originais.

1936 – Projeto de lei

O Deputado Mário Alves apresenta o Projeto de lei 208/1936, considerando de utilidade pública as oficinas gráficas das “Vozes de Petrópolis”, com a justificativa de que “os franciscanos mantêm, há cerca de 40 anos, escolas primárias gratuitas na cidade de Petrópolis”.

1939 – Razão social

A administração das “Vozes de Petrópolis” modifica a razão social da empresa passando a se chamar “Editora Vozes Ltda.”

1940 – Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

Lançada a primeira edição da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, que é editada até hoje. Ainda nesse ano foi aberta a primeira filial da Editora Vozes na cidade do Rio de Janeiro.

1941 – Revista REB

Fundada uma revista REB – Revista Eclesiástica Brasileira. Nasceu com o maior número de revistas científicas de outros países “e um ponto de referência para o clero brasileiro, como uma revista científica e prática, adaptada às necessidades da época e do país.

1942 – Filial de São Paulo

Inaugurada a filial de São Paulo.

1949 – Investimento

Mais duas máquinas de impressão foram adquiridas: CE Kelly, da ATF, de Nova York, com capacidade para imprimir cinco mil folhas por hora.

1950 – Recorde

A Vozes ultrapassa a marca de dois milhões de livros produzidos.

1951 – Jubileu de Ouro

A Editora Vozes celebrou em 5 de março o seu Jubileu de Ouro. Entre outras homenagens, recebeu uma Bênção Apostólica do Papa Pio XII.

1957 – Filial de Belo Horizonte

Inaugurada filial de Belo Horizonte.

1962-1965 – Pioneira

A Editora Vozes foi pioneira na publicação dos documentos do Concílio Vaticano II. Em vez disso, foi autorizada a importação de uma máquina de compensação pela Alemanha. This aumentou a capacidade de produção, chegando a imprimir um caderno de 64 páginas de cada vez.

1968 – Filial de Porto Alegre

Inaugurada a filial de Porto Alegre.

1971 – Título: Editora do Ano

A Editora Vozes da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e o título de “Editora do Ano”.

1972 – Marco para a Cristologia

É publicado o livro Jesus Cristo Libertador, de Leonardo Boff, um marco para a cristologia.

1974 – Obra completa de Jung

Dá-se ao início da tradução das Obras Completas de Carl Gustavo Jung, os principais psicólogos e estudiosos da mente humana do século XX. – Inaugurada filial de Brasília.

1975 – Filial de Recife

Inaugurada a filial de Recife.

1976 – O corpo fala

Lançamento do livro O corpo fala, de Pierre Weil. Também é traduzido o livro Vigiar e punir, do pensador francês Michel Foucault.

1977 – Filial de Curitiba

Inaugurada a filial de Curitiba.

1978 – Almanaque Santo Antonio

Foi lançado o Almanaque Popular Santo Antônio, hoje Almanaque Santo Antônio.

1981 – Lançamento

Lançado o livro 1964 – A conquista do Estado, de René Armand Dreifuss.

1982 – Bíblia Sagrada e Minutos de Sabedoria

Além da tradução da Bíblia Sagrada, é lançado o livro Minutos de sabedoria, de Carlos Torres Pastorino.

1983 – Filial de Fortaleza

Inaugurada a filial de Fortaleza.

1985 – Brasil: nunca mais

Lançamento do livro Brasil: nunca mais, de D. Paulo Evaristo, Cardeal Arns. – Inaugurada a filial de Salvador.

1986 – Filiais de Juiz de Fora e Cuiabá

Inauguradas as filiais de Juiz de Fora e Cuiabá.

1988 – Filial de Goiânia

Inaugurada a filial de Goiânia.

1989 – Uma vida pelo bom livro

Implantação do slogan “Uma vida pelo bom livro”.

1992 – Filial de Londrina

Inaugurada a filial de Londrina.

1997 – A águia e a galinha

– Publicado o livro A águia e a galinha, de Leonardo Boff. – Lançamento da tradução em língua portuguesa de O Ser e o Nada, de Jean-Paul Sartre. – Inaugurada a filial de Manaus.

1998 – Filial de São Luís

Inaugurada a filial de São Luís.

2001 – Centenário

Publicado o livro Editora Vozes – 100 anos de história, em comemoração ao centenário de fundação da Editora.

2005 – Selo Nobilis

Lançamento do selo Vozes Nobilis.

2009 – Empreendedorismo

Já com uma visão mais moderna e empreendedora, uma Editora Vozes adquiriu uma impressora quatro núcleos de última geração. Offset Speedmaster Heidelberg, da Alemanha, com capacidade para imprimir 13 mil folhas por hora.

Sobre a Editora Vozes


Missão

Promover o conhecimento, o diálogo intercultural e a espiritualidade, oferecendo produtos e serviços de alta qualidade de forma sustentável, com credibilidade, transparência e inovação.

Visão

Ser referência nacional nos mercados editorial, gráfico e de artigos religiosos, reconhecida pela excelência de seus produtos e serviços.

Valores

• Excelência
• Simplicidade
• Responsabilidade
• Transparência
• Respeito pelas pessoas

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