Ho’oponopono - Descubra o poder de cura do método havaiano
Por: Natália França
*O texto abaixo é baseado na interpretação pessoal da autora.
Pessoalmente, eu precisava de um recomeço espiritual. Não visitar um novo templo ou conhecer uma nova religião. Mas, um recomeço pessoal e profundo que me permitisse uma conexão maior com o que acredito. Eu tenho uma religião e a sigo. Porém, principalmente pelo meu trabalho com livros de diversas áreas e contato com pessoas das mais múltiplas crenças, desenvolvi um interesse genuíno em conhecer novas formas de me conectar com a minha espiritualidade.
Há anos eu ouvia falar do Ho’oponopono. Nosso contato foi por etapas: aprender a falar a palavra, escreve-la e, enfim, entender seu significado, ainda que de forma rasa. Muitos outros livros passaram pelas minhas mãos antes que eu desse chance à estes (que você confere abaixo). Quando finalmente chegou a hora de mergulhar no antigo método de cura havaiana, eu me rendi: gostaria de ter começado antes. Mas, como você vai aprendendo com a prática, perdoei-me pelo que julguei “tempo perdido”.
Longe de mim querer explicar uma prática milenar. Não sou especialista e, por isso, faço as indicações abaixo. Essas sim poderão elucidar o método de forma clara, prática e com a profundidade que ele merece. O que você vai ler nas próximas linhas são algumas interpretações pessoais do que mais me tocou nessas leituras.
O Ho’oponopono nos instrui a repetir quatro palavras, como um mantra: “Sinto muito”, “Perdão”, “Obrigado” e “Eu te amo” quando estivermos diante de alguma dificuldade, conflito, trauma, acidente ou reação violenta que desperte uma forte emoção negativa. Parece fácil, é claro, mas o diferencial está em conseguir conectar-se e entender seus verdadeiros significados.
O “sinto muito” é dito para reconhecer a sua criação diante do problema ou memória que limita a sua evolução.
Quando você pede “perdão”, faz uma sincera afirmação à vida e à si mesmo para limpar os esquemas e programas mentais que nos conduzem ao sofrimento.
A grandeza desta filosofia de vida, ao meu ver, mostra-se na gratidão. Um “obrigado” pode parecer simples, mas é grandioso se dito de coração: obrigada por me permitir acessar essas memórias e crenças limitantes que eu nem sabia que tinha; obrigada por aceitar o meu perdão e limpar esses bloqueios; obrigada por, assim, abrir o caminho, acalmar a alma e descansar as fortes emoções na certeza de uma realidade mais limpa e menos condicionada.
Por fim, afirmamos o amor, grande motor que faz girar tudo ao nosso redor. “Eu te amo” representa o amor pela vida, por si mesmo, pelo outro e o amor às memórias erradas que, agora reconhecidas, podem ser acolhidas sem julgamentos, mas com maior compreensão e possibilidade de cura.
E quem é o destinatário dessas fortes palavras? Você mesmo, sua Divindade Interior, seus protetores, o Universo, Deus ou qualquer outro nome dado aquilo que você deposita sua crença. Mais importante do que nomear os elementos envolvidos, é a confiança ao emitir cada palavra. Senti-las, degusta-las, permitir que a mente, o corpo, a alma e o coração se conectem com o poder de cura do Ho’oponopono e se deixar ser inundados por esse instrumento de liberdade, que, quando bem conhecido e praticado, age como uma verdadeira ferramenta de evolução pessoal.
Encarar a vida com esse novo olhar amplia as perspectivas. Aos poucos, enquanto estudamos cada vez mais o tema, não saímos totalmente de um mundo sombrio, mas, passamos a entender que há luzes em toda sombra. Um acontecimento feliz também pode refletir o uso dessa ferramenta, que vai deixar o ego em repouso e a vida mais alegre.
• Minhas leituras sobre o Ho’oponopono:
![ho'oponopono-679d2dc400589.png](https://vozes.com.br/storage/ck_images/ho'oponopono-679d2dc400589.png)
Natália França é jornalista, curiosa e leitora.
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